A inflação e a recessão no Reino Unido

<strong><u>A inflação e a recessão no Reino Unido</u></strong>

Por Neofytos Hadjineofytou

O nível de inflação no Reino Unido é de 10,5%, o mais alto em 41 anos, e o Banco da Inglaterra se propôs a elevá-lo para 2%, aumentando a taxa de juros para 4% a 14 anos!

A covid-19, que teve um impacto mundial, e o conflito Rússia-Ucrânia com a costa ascendente da energia sendo o catalisador têm sido algumas das principais causas para o aumento existente da inflação.

Em todo o mundo, temos visto o aumento da inflação, no entanto, as famílias do Reino Unido estão enfrentando dificuldades com o aumento do custo de vida. Mesmo que tenha ocorrido um aumento nos salários, não foi suficiente para acompanhar o aumento contínuo dos preços.

Ontem, meio milhão de trabalhadores de várias indústrias de trabalho na Grã-Bretanha entraram em greve por causa dos salários e das condições de trabalho. O percentual de aumento salarial oferecido foi de 4% ou 5%, enquanto a taxa atual de inflação está em 10,5%.

Essas greves influenciarão a economia do Reino Unido, embora a última medição do PIB de 1% tenha mostrado crescimento consecutivo, juntamente com a anterior de 5%, sinalizando uma fuga da recessão ou pelo menos da aversão.

Dito isto, o FMI previu que a economia do Reino Unido se contrairia 0,6% este ano devido aos preços de mercado mais elevados impostos aos consumidores, ao baixo nível de emprego e à elevada exposição ao gás natural.

Como resultado, menos produção e uma política monetária mais apertada forçarão menos gastos e menos investimento. Em troca, o crescimento desacelerará ou mesmo se retrairá e levará à recessão se continuar por mais de dois trimestres consecutivos.

Somando-se à já frágil situação econômica, uma interrupção da força de trabalho, tanto do setor privado quanto do público, só pode piorar as coisas.

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